Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Type of study
Year range
1.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1537807

ABSTRACT

As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) ocorrem com mais frequência em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) devido a exposição maior dos pacientes a procedimentos e dispositivos invasivos, quadro clínico debilitado e sua manipulação pela equipe assistencial exigindo uso elevado de antimicrobianos, o que pode promover um risco de desenvolvimento de resistência bacteriana a estes, cujas consequências podem ser a dificuldade de tratamento, internamento prolongado, risco de óbito e maior custo associado. Tem como objetivo descrever as IRAs relacionando os agentes etiológicos e o tratamento antimicrobiano em uma UTI de um hospital de referência da mesorregião do Rio Grande do Norte. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo e transversal de abordagem quantitativa. Foram inseridos 1.682 pacientes internados na UTI geral do hospital estudado entre 2017-2020. Os dados foram coletados a partir de fichas de registro que foram tabuladas e analisadas nos softwares Microsoft Office Excel® e Statistical Package for the Social Sciences utilizando estatística descritiva simples com apresentação de frequências, tendências e dispersão. A análise dos resultados revelou mediana de idade de 57 anos, prevalência do sexo masculino e existência de comorbidades em 57,9% dos casos, especialmente infecção prévia a admissão na UTI. O tempo médio de permanência na UTI foi 11,4 dias e taxa de mortalidade de 52%. Quanto aos dispositivos invasivos, observou-se uso de sonda vesical de demora (96,8%), ventilação mecânica (79,4%) e cateter venoso central (83,7%). Constatou-se 790 IRAS da UTI com crescimento bacteriano em 48,2%. As principais densidades de incidência (DI) de IRAS/1.000 pacientes-dia foram: IPCSL-CVC 1,8; PAV 27 e ITU-AC 22,3. Quanto aos antibióticos, observou-se Lenght of therapy de 872,5/1.000 pacientes-dia, sendo os mais prescritos: vancomicina (N=633), meropenem (N=625), ceftriaxona (N=479), amicacina (N=463) e polimixina B (N=448). Os valores destaques de Days of therapy/1.000 pacientes-dia: meropenem (N=305,7), amicacina (N=260,4), polimixina B (N=256,4), vancomicina (N=229,3) e imipenem (N=165,3). As bactérias mais isoladas nas culturas foram: Acinetobacter spp., Pseudomonas spp. e Klebsiella spp., as quais apresentaram resistência, principalmente, a: ceftazidima (51,5% - 87,3%); cefepima (61,6% - 85,3%); ciprofloxacino (56% - 84,6%) e meropenem (31,7% - 80,3%). Identificou-se não conformidades no tratamento com antibióticos em 455 pacientes, que envolvem principalmente polimixina B, vancomicina, meropenem e ceftriaxona. Conclui-se que há elevados níveis de tempo de permanência na UTI e uso de dispositivos invasivos, assim como DI de IRAS alta com identificação microbiológica de bactérias importantes, especialmente por seu perfil de resistência acentuado com destaque para antibióticos da classe dos carbapenêmicos e cefalosporinas de 3a e 4a geração. Destaca-se também a presença de não conformidades na administração de antibióticos que podem contribuir para a seleção de bactérias multirresistentes.


Health Care-Related Infections (HAI) occur more frequently in the Intensive Care Unit (ICU) due to the greater exposure of patients to invasive procedures and devices, weakened clinical status and their handling by the care team, requiring high use of antimicrobials, which can promote a risk of developing bacterial resistance to these, whose consequences may be difficult treatment, prolonged hospitalization, risk of death and higher associated costs. It aims to describe the IRAS relating the etiological agents and antimicrobial treatment in an ICU of a reference hospital in the mesoregion of Rio Grande do Norte. This is a descriptive, retrospective and cross-sectional study with a quantitative approach. A total of 1,682 patients admitted to the general ICU of the hospital studied between 2017-2020 were included. Data were collected from registration forms that were tabulated and analyzed in Microsoft Office Excel® and Statistical Package for the Social Sciences software using simple descriptive statistics with presentation of frequencies, trends and dispersion. The analysis of the results revealed a median age of 57 years, prevalence of males and the existence of comorbidities in 57.9% of cases, especially infection prior to admission to the ICU. The average length of stay in the ICU was 11.4 days and the mortality rate was 52%. As for invasive devices, the use of an indwelling urinary catheter (96.8%), mechanical ventilation (79.4%) and central venous catheter (83.7%) was observed. There were 790 IRAS in the ICU with bacterial growth in 21.67%. The main HAI incidence densities (DI)/1,000 patient-days were: IPCSL-CVC 1.8; PAV 27 and UTI-AC 22.3. As for antibiotics, a Length of therapy of 872.5/1,000 patient-days was observed, with the most prescribed being: vancomycin (N=633), meropenem (N=625), ceftriaxone (N=479), amikacin (N= 463) and polymyxin B (N=448). The highlighted values of Days of therapy/1000 patient-days: meropenem (N=305.7), amikacin (N=260.4), polymyxin B (N=256.4), vancomycin (N=229.3) and imipenem (N=165.3). The most isolated bacteria in cultures were: Acinetobacter spp., Pseudomonas spp. and Klebsiella spp., which showed resistance mainly to: Ceftazidime (51.5% - 87.3%); cefepime (61.6% - 85.3%); ciprofloxacin (56% - 84.6%) and meropenem (31.7% - 80.3%). Non-compliance was identified in the treatment with antibiotics in 455 patients, which mainly involve polymyxin B, vancomycin, meropenem and ceftriaxone. It is concluded that there are high levels of ICU length of stay and use of invasive devices, as well as high IRAS ID with microbiological identification of important bacteria, especially due to their accentuated resistance profile, with emphasis on antibiotics from the carbapenem class and cephalosporins from 3rd and 4th generation. Also noteworthy is the presence of non-compliance in the administration of antibiotics that may contribute to the selection of multidrug-resistant bacteria.


Las Infecciones Relacionadas con la Atención de la Salud (IRAS) ocurren con mayor frecuencia en la Unidad de Cuidados Intensivos (UCI) debido a la mayor exposición de los pacientes a procedimientos y dispositivos invasivos, el debilitamiento del estado clínico y su manejo por parte del equipo asistencial, requiriendo un alto uso de antimicrobianos , lo que puede promover un riesgo de desarrollar resistencia bacteriana a estos, cuyas consecuencias pueden ser un tratamiento difícil, hospitalización prolongada, riesgo de muerte y mayores costos asociados. Tiene como objetivo describir las IRAs que relacionan los agentes etiológicos y el tratamiento antimicrobiano en una UTI de un hospital de referencia en la mesorregión de Rio Grande do Norte. Se trata de un estudio descriptivo, retrospectivo y transversal con enfoque cuantitativo. Se incluyeron un total de 1.682 pacientes ingresados en la UCI general del hospital estudiado entre 2017-2020. Los datos fueron recolectados a partir de formularios de registro que fueron tabulados y analizados en el software Microsoft Office Excel® y Statistical Package for the Social Sciences utilizando estadística descriptiva simple con presentación de frecuencias, tendencias y dispersión. El análisis de los resultados reveló una mediana de edad de 57 años, predominio del sexo masculino y la existencia de comorbilidades en el 57,9% de los casos, especialmente infección previa al ingreso en UCI. La estancia media en la UCI fue de 11,4 días y la tasa de mortalidad fue del 52%. En cuanto a los dispositivos invasivos, se observó el uso de catéter urinario permanente (96,8%), ventilación mecánica (79,4%) y catéter venoso central (83,7%). Había 790 IRAS en la UCI con crecimiento bacteriano en el 48,2%. Las principales densidades de incidencia (DI) de IRAS/1.000 pacientes-día fueron: IPCSL-CVC 1,8; PAV 27 y UTI-AC 22.3. En cuanto a los antibióticos, se observó una Duración de la terapia de 872,5/1.000 días-paciente, siendo los más prescritos: vancomicina (N=633), meropenem (N=625), ceftriaxona (N=479), amikacina (N= 463) y polimixina B (N=448). Los valores destacados de Días de terapia/1.000 pacientes-día: meropenem (N=305,7), amikacina (N=260,4), polimixina B (N=256,4), vancomicina (N=229,3) e imipenem (N=165,3). Las bacterias más aisladas en cultivos fueron: Acinetobacter spp., Pseudomonas spp. y Klebsiella spp., que mostraron resistencia principalmente a: ceftazidima (51,5% - 87,3%); cefepima (61,6% - 85,3%); ciprofloxacino (56% - 84,6%) y meropenem (31,7% - 80,3%). Se identificó incumplimiento en el tratamiento con antibióticos en 455 pacientes, los cuales involucran principalmente polimixina B, vancomicina, meropenem y ceftriaxona. Se concluye que existen altos índices de estancia en UCI y uso de dispositivos invasivos, así como elevado IRAS ID con identificación microbiológica de bacterias importantes, especialmente por su acentuado perfil de resistencia, con énfasis en antibióticos de la clase carbapenémicos y cefalosporinas de 3ra y 4ta generación. También es destacable la presencia de incumplimiento en la administración de antibióticos que pueden contribuir a la selección de bacterias multirresistentes.

2.
Rev. epidemiol. controle infecç ; 13(3): 130-136, jul.-set. 2023. ilus
Article in English | LILACS | ID: biblio-1531862

ABSTRACT

Background and objectives: colonization by extended-spectrum ß-lactamase (ESBL)-producing Klebsiella pneumoniae in Intensive Care Unit (ICU) patients is considered a risk factor for infections, and poses as a source of spreading these strains in hospital facilities. This study aimed to perform the genetic characterization of ESBL-producing K. pneumoniae isolates recovered from surveillance swabs in an ICU in northeastern Brazil. Methods: the isolates were recovered between 2018-2019 from the nasal, axillary, and rectal sites of 24 patients admitted to the ICU. Bacterial identification was performed by traditional biochemical tests. Antimicrobial susceptibility was assessed by disk diffusion, and ESBL phenotype was detected by double-disc synergy test. Polymerase chain reaction (PCR) for blaCTX-M, blaSHV, and blaTEM genes, PFGE, and MLST were carried out in representative isolates. Results: a total of 27 isolates were recovered from 18 patients (75%). The ESBL production was detected in 85% of isolates. Resistance to ciprofloxacin, sulfamethoxazole/trimethoprim and most of the ß-lactams tested was recurrent, except for carbapenems. The blaSHV, blaTEM, and blaCTX-M genes were found in high frequency, and the CTX-M-(1, 2 and 9) groups were identified. Seven sequence types (ST11, ST14, ST17, ST395, ST709, ST855, and ST3827) were described, most of them considered high-risk. Conclusion: these findings emphasize the potential threat of well-established high-risk clones in an ICU, and highlight the importance of monitoring these clones to prevent infections.(AU)


Justificativa e objetivos: a colonização por Klebsiella pneumoniae produtora de ß-lactamase de espectro estendido (ESBL) em pacientes de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é considerada um fator de risco para infecções, e representa uma fonte de disseminação dessas cepas em instalações hospitalares. Este estudo objetivou realizar a caracterização genética de isolados de K. pneumoniae produtores de ESBL recuperados de swabs de vigilância em uma UTI no Nordeste do Brasil. Métodos: os isolados foram recuperados entre 2018-2019 dos sítios nasal, axilar e retal de 24 pacientes internados na UTI. A identificação bacteriana foi realizada por testes bioquímicos tradicionais. A suscetibilidade antimicrobiana foi avaliada por disco-difusão, e o fenótipo ESBL foi detectado pelo teste de sinergia de duplo-disco. Polymerase chain reaction (PCR) para os genes blaCTX-M, blaSHV e blaTEM, PFGE e MLST foram realizados em isolados representativos. Resultados: foram recuperados 27 isolados de 18 pacientes (75%). A produção de ESBL foi detectada em 85% dos isolados. A resistência à ciprofloxacina, sulfametoxazol/trimetoprima e à maioria dos ß-lactâmicos testados foi recorrente, exceto para os carbapenêmicos. Os genes blaSHV, blaTEM e blaCTX-M foram encontrados em alta frequência, e os grupos CTX-M-(1, 2 e 9) foram identificados. Sete sequence types (ST11, ST14, ST17, ST395, ST709, ST855 e ST3827) foram descritos, a maioria deles considerados de alto risco. Conclusão: esses achados enfatizam a ameaça potencial de clones de alto risco bem estabelecidos em uma UTI, e destacam a importância do monitoramento desses clones para prevenir infecções.(AU)


Justificación y objetivos: la colonización por Klebsiella pneumoniae productora de ß-lactamasas de espectro extendido (BLEE) en pacientes de Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) se considera un factor de riesgo para infecciones, y se presenta como una fuente de propagación de estas cepas en instalaciones hospitalarias. Este estudio tuvo como objetivo realizar la caracterización genética de aislamientos de K. pneumoniae productores de BLEE recuperados de hisopos de vigilancia en una UCI en el noreste de Brasil. Métodos: los aislamientos se recuperaron entre 2018-2019 de sitios nasales, axilares y rectales de 24 pacientes ingresados en la UCI. La identificación bacteriana se realizó mediante pruebas bioquímicas tradicionales. La susceptibilidad antimicrobiana se evaluó mediante difusión en disco, y el fenotipo BLEE se detectó mediante la prueba de sinergia de doble-disco. La polymerase chain reaction (PCR) para los genes blaCTX-M, blaSHV y blaTEM, PFGE y MLST se llevaron a cabo en aislamientos representativos. Resultados: se recuperaron 27 aislamientos de 18 pacientes (75%). La producción de ESBL se detectó en 85% de los aislamientos. La resistencia a ciprofloxacino, sulfametoxazol/trimetoprima y a la mayoría de los ß-lactámicos evaluados fue recurrente, excepto a los carbapenémicos. Los genes blaSHV, blaTEM y blaCTX-M se encontraron en alta frecuencia, y se identificaron los grupos CTX-M-(1, 2 y 9). Se describieron siete sequence types (ST11, ST14, ST17, ST395, ST709, ST855 y ST3827), la mayoría consideradas de alto riesgo. Conclusión: estos hallazgos enfatizan la amenaza potencial de los clones de alto riesgo bien establecidos en una UCI, y resaltan la importancia de monitorear estos clones para prevenir infecciones.(AU)


Subject(s)
Humans , beta-Lactamases , Clone Cells , Intensive Care Units , Klebsiella pneumoniae/genetics , Drug Resistance , Cross Infection/prevention & control
3.
Rev. med (São Paulo) ; 101(3): e-183634, 2022.
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1392295

ABSTRACT

Apesar do uso de plantas medicinais para tratamento de problemas de saúde ser tradicionalmente aceito, esta prática da medicina popular ainda encontra resistência por profissionais da saúde, sobretudo sob a alegação da falta de comprovação de seus efeitos. Durante o surto de Covid-19, houve aumento significativo do estresse, sintomas ansiosos e insônia e o uso de plantas medicinais e fitoterápicos surge como uma alternativa terapêutica. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão da literatura sobre a eficácia de plantas medicinais como terapia alternativa e/ou complementar para transtornos de ansiedade e insônia. As plantas investigadas foram selecionadas a partir do Formulário de Fitoterápicos e Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira, sendo utilizados como descritores o nome científico da planta e os termos "anxiety" e "insomnia" com recorte temporal de 2015 a 2020. 230 resultados foram encontrados, 42 selecionados (27 em humanos e 15 em animais). Foi possível demonstrar efeitos ansiolíticos para as plantas capim santo (Cymbopogon citratus), lavanda (Lavandula officinalis), melissa (Melissa officinalis), maracujá (Passiflora incarnata)e valeriana (Valeriana officinalis) e sedativos para melissa, maracujá e valeriana. A kava-kava (Piper methysticum) demonstrou apenas efeito sedativo e a camomila (Matricaria chamomilla) apresentou eficácia clínica ansiolítica. Portanto, a potencial aplicação clínica dessas plantas é indicada para tratamento dos sintomas de ansiedade e insônia, ajudando a reduzir os sintomas psicológicos decorrentes da pandemia de Covid-19. Contudo, vale ressaltar a necessidade da padronização dos procedimentos metodológicos e avanço da fitoterapia na prática médica. [au]


Although the use of medicinal plants to treat health problems is traditionally accepted, this practice of popular medicine still finds resistance from health professionals, especially under the allegation of lack of scientific proof of its effects. During the outbreak of COVID-19, there was a significant increase in stress, anxiety, and insomnia symptoms, and the use of plants and herbal medicines emerged as a possible therapeutic alternative. The objective of this study was to conduct a literature review about the effectiveness of medicinal plants as an alternative and/or complementary therapy for anxiety and insomnia disorders. The main medicinal plants were selected from the Phytotherapeutic Formulary and Phytotherapeutic Memento of the Brazilian Pharmacopoeia, using the 'scientific name' and terms 'anxiety' and 'insomnia' as descriptors between 2015-2020. 230 results were found and 42 studies were selected (27 in humans and 15 in animals). Anxiolytic effects have been demonstrated to Cymbopogon citratus, Lavandula officinalis, Melissa officinalis, Passiflora incarnata, and Valeriana officinalis and sedatives effects to M. officinalis, P. incarnata, and V. officinalis. Piper methysticum revealed only a sedative effect and Matricaria chamomilla showed anxiolytic clinical efficacy. Then, the potential clinical application of these plants in the treatment of anxiety and insomnia symptoms is indicated, helping to reduce the psychological symptoms resulting from the Covid-19 pandemic. However, it is worth emphasizing the need to standardize methodological procedures and advance phytotherapy in medical practice. [au]

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL